Cada um se refugia como pode...

Saindo do hospital fui conhecer a Biblioteca Nacional da França, logo alí, pertinho. Do arquiteto Dominique Perrault, na verdade, 4 torres de vidro, que fazem os cantos de um enorme espaço aberto. São 400 km de prateleiras que abrigam 20 milhões de livros, com lugar para 4 mil leitores. Por 3,30 euros pude passar horas entre o maravilhoso acervo de livros de arte, fotografia, cinema, teatro... Ali dentro, tão quentinho, sentada numa cadeira prá lá de confortável, com iluminação ideal, no silêncio da biblioteca, toda de madeira e vidro....

Gente, mas a coisa mais triste é pensar no povo dormindo e vivendo na rua neste frio que tá fazendo aqui... as igrejas e as estações de metrô são refúgios clássicos... a prefeitura abre abrigos temporários, e existem patrulhas que rondam a cidade, tentando convencer o povo a deixar as ruas e dormir nos abrigos.
Mas sempre tem aqueles que não querem... Vocês lembram do filme Os amantes da Pont Neuf? Estima-se que Paris tenha 8 mil pessoas vivendo nas ruas. Em São Paulo, 18 mil...