quinta-feira, 29 de maio de 2008

Der Hof

Este é o pátio do prédio onde moro. Alguns apartamentos dão vista para rua e outros para o Hof. A maioria dos prédios em Berlin são assim, com 4 andares, sem elevador e um pátio interno. Algumas vezes este pátio é bem grande e tem lojas, comunica com outra rua e alguns até uma praça têm. 

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Hallo Herr Mies van der Rohe!


Não estava um dia lá muito bonito, mas Nefertiti adorou passear neste lindo edifício de vidro e luz que Mies van der Rohe projetou para abrigar a coleção de arte moderna na Berlin Ocidental, nos anos 60. "Muito interessantes estes novos templos modernos! Talvez, se eu tivesse conhecido antes este senhor, não teria feito para mim um túmulo tão caustrofóbico!"

domingo, 18 de maio de 2008

Amizade globalizada


estas são Ester, da Espanha, e Misoo, da Coréia. São minhas amigas do Goethe Institut. Por incrível que pareça, com o nosso alemão primitivo, conseguimos conversar por horas e horas! Ester trabalha com informática, mas quer trabalhar com produção de Óperas e Misoo é artista plástica.

Uma viagem pelo tempo

aqui, Holbein na Gemäldegalerie

e aqui, Miró, na Neues Galerie

Sans souci

ontem fomos ao castelo Sans Souci, onde o Rei Frederico, o Grande (que na verdade era bem baixinho) passava os verões. Este era um rei intelectual, romântico, idealista... só queria saber de filosofia, musica, amava seus cachorros mais do que a sua esposa, só falava francês... Voltaire era seu grande amigo e morou em Sans Souci por 3 anos. O palácio é hiper rococó, se é que isso é possível: bordados, frutas, volutas, papagaios para todos os lados. Um gosto realmente duvidoso! Mas o mais interessante é que o rei era um entusiasta das frutas e legumes. Ele foi o responsável pela importação da batata da america latina para a alemanha. Também incentivou o plantio de aspargos, videiras e figueiras. O castelo possui uma Orangerie, onde as laranjeiras eram cultivadas num ambiente protegido, onde poderiam resistir ao frio do inverno. O mais lindo são as escadarias, que possuem "armários" de vidro para as figueiras. No frio, elas ficavam protegidas e no verão, abriam-se os vidros e colhiam-se os figos. 
Ah! Sans Souci, significa "sem preocupação". Muitos dizem que significa "sem mulher", se é que vocês me entendem!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Kunstlerhaus Bethanien


Primeiramente foi um dos hospitais mais modernos da Europa, construído entre 1845-47. Tinha um grande jardim e grandes janelas. Felizmente, sobreviveu ao massivo bombardeio que a cidade sofreu na segunda guerra. Quando a cidade foi dividida, o hospital ficou isolado, no útlimo cantinho da Berlin Ocidental, com o muro passando bem atrás dele. O bairro onde está localizado, Kreuzberg, de repente virou periferia e foi ficando cada vez mais desvalorizado, sendo o destino preferido do emigrantes Turcos que chegavam em Berlin. Nos anos 70, o hospital há muito já não era mais moderno e foi desativado. Por pouco a casa não foi demolida. Na tentativa de integrar a população turca à cidade, foi feita ali a primeira biblioteca para a lingua turca em Berlin. A história é um pouco mais complicada, pois Kreuzberg é também o epicentro do movimento de invasões de Berlin. Ou seja, um determinado grupo de pessoas invade uma casa desocupada e lá se instala e não há polícia que os tire de lá. Quando a cidade foi reunificada, transformaram o antigo hospital em uma casa de cultura, que não só é um espaço para exposições, mas também hospeda artistas bolsistas, que lá, têm seu atelier e material para trabalho. A Kunstlerhaus Bethanien tem também uma pequena editora artesanal para produzir livros de artistas com edições limitadas em silk que qualquer um, com hora marcada pode usar. É um lugar super interessante que tem uma grande importância política e simbólica, nela está espelhada a complexa história da cidade e a sua enorme capacidade de se reiventar, criar áreas de tolerância e criatividade. E é claro, existe um núcleo de invasão dentro da própria Kunstlehaus Bethanien.

Anne Frank

Parece que Berlin inteira é um grande memorial aos 6 milhões de judeus que morreram sob o comando dos nazistas em toda a europa. O Goethe Institut fica num antigo bairro judeu, no lado oriental da cidade. Aqui, cada casa tem uma lajotinha dourada onde se vê o nome e em qual campo de concentração morreu a pessoa que morava alí. Hoje fui a uma pequena exposição sobre a história da Anne Frank. É bem triste ter contato com a intimidade de uma garota tão esperta, sensível e vivaz, sabendo o fim horrível que teve. Os diários foram escritos entre junho de 1942 e agosto de 1944, quando Anne e sua família foram descobertos em seu esconderijo em Amsterdã e foram levados para o campo de concentração Bergen-Belsen. Ela morreu com apenas 16 anos.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

neues fahrrad


esta é a minha melhor amiga: minha nova bicicleta, comprada de um turco amigo, que vai  comprá-la de volta quando eu for embora. Ela é bem velhinha e um pouco alta demais pra mim, mas vou indo devagarzinho e me divertindo pelo caminho. Aqui tudo é muito certinho, e quase todas as ruas que são um pouquinho mais movimentadas têm uma pista para bicicletas. Sem falar que é tudo plano, então, já andei por toda a cidade. Da minha casa até o Goethe Institut levo 30 minutos, no caminho mais logo -- o menos movimentado. Assim, economizo no metrô, faço exercício e ainda ganho tempo para estudar no parque!

sábado, 10 de maio de 2008

Free Nefertiti!


O objetivo de toda esta viagem é levar Nefertiti de volta à sua casa, no Egito. Hoje, pela primeira vez em muitos anos, ela saiu do  Altes Museum e foi dar uma voltinha no Lust Garten, sentir o sol da primavera berlinense. Apesar de caolha, ela está muito feliz, pois o sol brilha, as pessoas usam roupas coloridas e os turistas se esparramam na grama!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

zu Hause

esta é a minha casa em berlin

o meu pão alemão com pistashe

uma roupa de cama muito fashion