No meio do deserto, a cidadezinha vive do Rio Nilo e seu passado como entreposto comercial, e como o maior fornecedor de pedras para todos os monumentos do Egito antigo. Por aqui passavam os marfins, peles de animais, ouro e frutas do sul da África e também os colossais obeliscos e granitos negros que guardavam os nobres homens para a sua vida eterna. A foto é do nosso hotel. Coisa de sultão.
O templo de Philae foi construído numa ilha do rio Nilo por Ptolomeu, o primeiro faraó grego do Egito. O invasor queria ser aceito pela população local e reinar em paz, por isso, levantou este templo em honra de Isis, a grande deusa egípcia.
O templo acabou ficando submerso quando foram construídas as duas barreiras no rio Nilo. Por isso, com a colaboração da Unesco, o templo foi desmanchado e totalmente reconstruído em uma outra ilha, mais alta. Parece um verdadeiro cenário de filme. Mais uma vez, dizem que as paredes eram todas coloridas, e as figuras eram cobertas de ouro (que ainda é visível em pequenas partes dos relevos, resitindo a séculos de saques).
Estamos no começo do outono, mais quanto mais ao sul, mais quente... hoje passamos o dia andando sob um sol de 45 graus. Chuva é uma coisa que não existe por aqui... anos e anos podem se passar sem uma gotinha do céu. A última parece que foi há 6 anos!
Mas o rio Nilo está sempre por perto, com suas margens verdes, felucas e o seu movimento constante. Só de olhar parece que ficamos refrescados, mas a brisa que sopra é quente.
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