Ontem fui ver a mostra sobre Guido Crepax, na Triennale Bovisa. Valentina em originais, com marcas de lápis e nanquim.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Vila Panza
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Lavorando
terça-feira, 21 de outubro de 2008
A história das coisas
Não desista ao ouvir a voz meio irritante da dublagem. O filminho é bem legal e explica como simplesmente consumir menos e melhor pode ser a coisa mais ecológica, fácil e inteligente a se fazer. Para a versão original, em inglês, aqui.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Dois livros
Dá pra resistir a quase tudo, mas não consigo me segurar quando vejo um livro lindo. Il Giro del Mondo di Mouk, do francês Marc Boutavant.
Mouk é um ursinho francês, que vai dar a volta ao mundo de bicicleta, cada página dupla é um país, cheio, cheio de coisinhas para ver.
ele fala da comida, das brincadeiras, roupas e aprende sempre algumas palavrinhas de cada país. O Pedro vai me ajudar a ler o livro em Italiano.
domingo, 12 de outubro de 2008
É de bom tom
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Volte 6 casas
Santa Teresa - Livro da Vida (cap. XXIX)
"...Vi que trazia nas mãos um comprido dardo de ouro, em cuja ponta de ferro julguei que havia um pouco de fogo. Eu tinha a impressão de que ele me perfurava o coração com o dardo algumas vezes, atingindo-me as entranhas. Quando o tirava, parecia-me que as entranhas eram retiradas, e eu ficava toda abrasada num imenso amor de Deus. A dor era tão grande que eu soltava gemidos, e era tão excessiva a suavidade produzida que essa dor imensa que a alma não desejava que tivesse fim nem se contentava senão com a presença de Deus. Não se trata de dor corporal; é espiritual, se bem que o corpo também participe, às vezes muito. É um contato tão suave entre a alma e Deus que suplico à Sua bondade que dê essa experiência a quem pensar que minto..."
Comer, beber, viver
Assim é a vida na Toscana... um passeio na linda cidade de San Gimignano e um belo piquenique perto do muro medieval e entre oliveira antigas.
Um fim de tarde com pão fresco, tomates deliciosos, pecorino trufado, presunto cru, uvas e uma bela garrafa de chianti.
Foi tanta felicidade que a gente voltou para Firenze de ônibus, completamente abobalhados, cantando sucessos românticos de Lulu Santos, Marquinhos Moura, Tunai e NXzero. Ainda fizemos uma versão em italiano macarrônico para a música do lobão:
piove fuoooori e qui, fa tanto freddo. Vorrei sapere, dove sieeeeete... mi telefona, mi chiama mi chiamaaaaa!!!
Veneza
Assustados com os preços absurdos dos hotéis de Veneza, resolvemos fazer um bate e volta de Firenze.
Também trocamos o passeio de gôndola (150 euros) por um passeio de vaporeto - o ônibus das águas (14 euros o passe para 12 horas).
Mas caímos em tentação neste "boteco" local... é quase uma lei: onde encontramos tiozinhos bonachões e sorridentes...
entramos e pedimos o mesmo...
Firenze
Tá tudo dominado
A Paula, que mora na Itália, ficou com dó da Nefer, que estava se recuperando, de volta à civilização, em Roma. Segundo ela, a Itália está tão decadente e passando por um momento tão estranho, que de repente não é mesmo o melhor lugar para dar um relax... realmente não dá pra dizer que o Silvio Berlusconi é um cara legal. E tem essa a crise econômica global, que está deixando a Europa de cabelo em pé. Não é só na Itália que o clima anda pesado... Mas não adianta ser pessimista... tem uma onda ruim sim, mas tem também um monte de gente tentando achar novas soluções simples e independentes Critical Mass, o movimento das bicicletas para as cidades e o filme Surplus (dá pra ver o filme todo no Youtube.):
Sempre quis ler um livro que contasse a história do mundo entrelaçando as trajetórias dos povos antigos até hoje, num só fio da meada. Quando encontrei este livro na Galeria Uffizi, não pensei duas vezes... A História da Arte do Gombrich é talvez o meu livro preferido. Este outro foi escrito para a contar a história do mundo para crianças. Ele vai contando tudo como se fosse uma fábula, cheio de detalhes saborosos... você sabia, por exemplo, que o professor do Alexandre, o grande, foi ninguém menos que o Aristóteles? Eu queria que o Gombrich estivesse vivo e escrevesse um outro livro explicando o que está acontecendo agora....
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
E a Nefer?
até que, considerando que o que está de pé, suportou milhares de anos (2000, 3000, 4000 e até 5000 anos), tantos saques, terremotos, inundações e negligência, não dá pra dizer que está tudo acabado...
mas o que se encontra hoje é uma grande nação árabe, mulçumana, um governo corrupto, uma população miserável e nenhuma esperança de melhoras...
tudo bem, que o clima mil e uma noites até tem seu charme, mas para quem estava acostumada com a grandeza do mundo dos faraós, fica difícil aceitar a sujeira, a pobreza, o calor, as mesquitas onipresentes, com seus autofalantes impondo suas rezas a partir das 4 da manhã...
resumindo, nem por todos os perfumes de flor de lotus a Nefer voltaria... ela continua no rolê e quem sabe, volta para o ar condicionado e a vidinha calma de Berlin.... Por enquanto, ela se recupera, tomando um sorvete na Giolitti, em Roma.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Pobre Alexandre
Reza a lenda que quando Alexandre o Grande conquistou o Egito, ele foi conquistado pela sabedoria e grandeza da cultura Egípcia. Não só foi coroado faraó, como também desejou ser sepultado como tal, segundo os mandamentos de Osires. Também mandou construir uma cidade, que batizou com seu próprio nome: Alexandria. Mesmo não tendo visto a sua pólis terminada (morreu no Irã, de malária, no caminho de volta para a Grécia), ficaria orgulhoso ao saber que Alexandria se tornaria um centro do conhecimento do mundo antigo, com sua fantástica biblioteca e concentração de cientistas e sábios. Dizem que o primeiro mapa do céu e a medição da circunferência da terra foram feitos nesta cidade.
Mas o que resta do passado glorioso é realmente quase nada. O grande farol de Alexandria, com seus quase 130 metros de altura, uma das 7 maravilhas do mundo antigo, foi engolido pelo mar num terremoto. Hoje, em seu lugar, encontra-se um forte mouro, usado para defender a cidade das cruzadas.
No mais, é uma grande cidade egípcia, com um trânsito louco, barraquinhas invadindo as ruas, lixo, barulho, só que à beira mar.
Eu queria muito ver a biblioteca de Alexandria - a nova, contruída recentemente para lembrar a antiga. Um prédio meio feio, e fechado às 14:30. Demos com a cara na porta, depois de passar muitas horas no trânsito maluco.
Mas um susto: um toque Niemeyer na maravilhosa arquitetura egípcia!
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